Reajuste na ordem do dia
Elaíze Farias Da equipe de A CRÍTICA
Os empresários não abrem mão do reajuste da tarifa de ônibus mesmo com a redução mensal da meia-passagem estudantil, segundo informou ontem o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Sinetram), Acir Gurgacz.
Conforme Gurgacz, um estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas apontou que antes da aplicação da emenda aprovada pela Câmara Municipal de Manaus (CMM) sobre a meia-passagem, o valor da tarifa poderia ser R$ de R$ 2,64. Com a redução da meia-passagem, ela pode chegar a R$ 2,20.
O empresário disse, ainda, que aguarda uma resposta do prefeito Amazonino Mendes a um pedido de reajuste feito em março pelos empresários. Conforme Gurgacz, ainda não se sabe o impacto real na receita das empresas após a aplicação da emenda referente à meia-passagem. “Provavelmente daqui a um mês já saberemos se o custo se enquadra dentro da tarifa atual. O importante é que estamos trabalhando para termos o menor custo possível na tarifa e o estudante não será penalizado”, garante Gurgacz.
O presidente do Sinetram disse também que a partir da próxima semana o pagamento da meia-passagem será aceito apenas com o cartão magnético. Para isso, serão instalados mais 20 pontos de venda de créditos. A localização dos pontos ainda será definida. Os estudantes também poderão comprar, por meio da Internet, pelo site www.passafacil.sinetran.com.br.
O vereador Leonel Feitoza (PSDB), um dos principais defensores da redução da meia-passagem, disse que tem documento assinado pelo Sinetram abrindo mão da redução da tarifa caso a emenda fosse aprovada. “Se os empresários insistirem com o aumento aí a situação muda de figura. Espero que o Sinetram tenha discernimento do que está pedindo. Aí até eu vou para a rua para ser contra. Estaria me sentido lesado”, disse Feitoza.
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