05/05/2009

A Crítica 05/05/2009

Estudantes param metade da cidade


A manifestação na avenida Rodrigo Octávio é, segundo estudantes, o começo de outras que acontecerão esta semana

Clarice ManhãEspecial para A CRÍTICA
Uma manifestação estudantil contra a redução da meia passagem congestionou o trânsito das principais ruas das Zonas Sul, Centro-Sul e Leste no fim da tarde de ontem. Aproximadamente 500 alunos do ensino médio e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) fizeram passeata nas avenidas André Araújo, General Rodrigo Octávio e Cosme Ferreira das 16h30 às 19h. A paralisação nas três vias atrapalhou o fluxo em vários pontos da cidade.
Oitenta alunos do ensino médio, a maioria da Escola Estadual Santana, se concentraram na bola do Coroado às 16h40, e se colocaram na frente de carros e ônibus nas avenidas André Araújo e Cosme Ferreira. Já os universitários da Ufam se reuniram em frente a universidade, na avenidaRodrigo Octávio. Os dois grupos se encontraram na bola do Coroado, e finalizaram em direção a Ufam.
De acordo com informações do Instituto Municipal de Trânsito (Imtrans), o protesto congestionou as avenidas André Araújo, Umberto Calderaro Filho (antiga Paraíba), o V-8, e a avenida Senador Álvaro Maia. “Eles escolheram um horário onde o fluxo normalmente já é complicado. Houve reflexo até nas saídas do Centro da cidade”, observou o gerente de fiscalização de trânsito Uarodi Guedes Pereira.
A presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE), Maria das Neves, prometeu que até o fim desta semana, todos os dias, haverá protestos parecidos com o de ontem. “Somos estudantes em tempo integral, temos direito ao transporte público. Esta é a forma mais imediata de mostrar que não vamos aceitar a redução”, justificou.
Segundo o comandante do policiamento de área da Zona Leste, major Valter Cruz, foram acionados 20 homens, da Rocam e da 11ª Cicom, para acompanhar a manifestação. “Entendo que a reivindicação é legítima, mas não se pode atrapalhar a volta das pessoas para casa. Tentamos convencer os estudantes a protestar em outro lugar”, disse.

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